Existem diversas diferenças entre
os livros de linhagens e as crónicas de Fernão Lopes. Contudo, têm uma
característica em comum, relatam acontecimentos.
Os livros de linhagens eram usados,
sobretudo, para registar genealogias, isto é, nomear os antepassados das
famílias nobres para que estas conhecessem a sua linhagem. Desta forma,
evitavam-se os casamentos consanguíneos e reclamavam-se os direitos de
sucessão, se fosse esse o caso. Estes livros também podiam ser utilizados para
registar feitos heroicos. Contudo, nos livros de linhagens podemos reparar que
o exagero está presente em muitos casos, como, por exemplo, nas narrativas dos
feitos heroicos e nas lendas. As lendas são baseadas em histórias reais, mas
contêm algum exagero e ficção. Uma das lendas que estudámos em aula foi “A Dama
Pé-de-Cabra”.
Por outro lado, as crónicas de
Fernão Lopes consistiam em crónicas elaboradas acerca dos reis de Portugal,
tendo como escritor o próprio Fernão Lopes, cronista oficial do reino.
Tratava-se do registo de verdades históricas, que decorria confronto entre as
fontes, quer fossem orais ou documentais, quer fossem diferentes obras ou
escrituras públicas. As crónicas de Fernão Lopes eram escritas sem qualquer
tipo de omissão.
Apesar de os livros de linhagens e
as crónicas de Fernão Lopes terem algumas diferenças, ambos partilham um aspeto
essencial em comum: relatam acontecimentos.
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