sábado, 28 de novembro de 2015

Um Auto de Gil Vicente - Almeida Garrett

Como estou no 11º  ano com Literatura Portuguesa como disciplina bienal e que por acaso estou a gostar imenso gostaria de vos apresentar um pequeno poema que fiz numa aula das nossas aulas sobre “Um Auto de Gil Vicente”, de Almeida Garrett . Se não leram deviam ler eu aconselho vivamente. Continuando, este poema foi feito na perspectiva de D. Manuel, uma das personagens do Auto.
Espero que gostem e sintam-se à vontade para fazer qualquer tipo de comentário!

Mas que fiz eu?
Eu matei a minha filha
E que prazer isso me deu

Eu fui contrariar a sua vontade
E agora tudo o que me resta
Não passa de culpa e saudade

Oh, minha querida filha,
Se pudesse voltar atrás
Mesmo que pudesse, eu não seria capaz

Não sabias que esta era a tua obrigação
Que tu cumpriste sem reclamação
Apesar dessa mágoa presente no coração

Perdoa-me, querida Beatriz,
Porque tudo o que fiz
Foi para o bem do nosso país

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